domingo, 15 de junho de 2008

Ètica e responsabilidade no jornalismo

Falar de ética no jornalismo hoje em dia é também falar de bom senso. Em um país como o nosso que reúne tantas raças e culturas tendo assim tantas opiniões diferentes, nos cabe usar o conjunto do bom senso aliada a responsabilidade.

Hoje fazer jornalismo não é mais expor opiniões, o jornalismo não é mais uma paixão como foi para os grandes intelectuais nos anos 50 e 60. Hoje os jornais são grandes empresas e assumem o compromisso com a sociedade de lhe fornecer informação. A opinião deve ser imparcial, não estamos aqui para falar do que achamos ou deixamos de achar mas sim ajudar o leitor a formar uma opinião.

Com o jornal empresa, o jogo de interesses é nítido e nos deparamos com a manipulação de informações e até mesmo a omissão. A pressão para se realizar uma grande matéria é diária, a internet trouxe mais velocidade ao acesso a informação e o bom senso de alguns jornalistas se anulam diante dessas situações.

O uso de sensacionalismo nas matérias de alguns jornais transmitidos pela televisão nos mostra a grande briga por audiência dos veículos de comunicação. E o jornalista no meio de tanta pressão esquece dos códigos de ética que existe em toda profissão. Não se deve esquecer que qualquer notícia deve ser checada a sua verdade e as conseqüências dessa publicação deve ser a favor do bem público.

Sensacionalismo não é jornalismo. Mas infelizmente, me parece que os jornais decidiram usar essa tática para prender a atenção de telespectadores alienados esquecendo de dar mais ênfase a matérias realmente importantes. È muito comum ver matérias que interessam a um jornal ganhar mais destaque do que outras.

A maçante série de reportagem sobre os assuntos e acontecimentos do momento nos mostra a força que a mídia exerce e o poder de manipulação que elas usam. O cuidado com a verdade se torna peça fundamental. E é claro, o bom senso da ao jornalista a credibilidade em tempos que a informação é abundante e de fácil acesso.

Mas cabe a nós leitores ter mais critério na escolha por veículos de comunicação que procuramos . Vale lembrar que também somos o que lemos.

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