sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Feministas neuróticas

Século vinte um. Toda mulher desse século foi criada com o típico discurso feminista contraditório ditado por nossas mães, tias e amigas. Faça sexo com camisinha, não transe com qualquer um e tente ser pura para não perder o futuro marido. De valor a amizade, mas nunca deixe a sua amiga ser muito íntima do seu namorado, e principalmente de prioridade para sua carreira e procure um marido bem-sucedido.
O resultado desse mundo feminista, confuso entre a liberdade e o falso moralismo, criou dois tipos de mulheres na faixa etária de vinte e poucos anos: as solteiras maluquinhas e as namoradas-esposas.
As solteiras maluquinhas são aquelas que já foram namoradas-esposas e tiveram uma grande decepção amorosa. Agora, para apagar da memória a imagem ‘mulher idiota’ do passado, se enfiam em vestidos curtos e justos, saem para as festas badaladas da cidade, beijam e transam com vários homens diferentes. Juram que estão se divertindo, mas vivem bêbadas. E a bebida normalmente é a grande desculpa dos erros cometidos. Vivem dizendo que não acreditam mais no homem perfeito, mas estão à procura de um. E vivem julgando as amigas namoradas-esposas. “Ela só pensa nele agora”, ” Ela ta deixando de viver a vida dela”, etc.
As namoradas-esposas, normalmente eram mulheres inteligentes até o coração bater por um cara e esquecer de bombear sangue para o cérebro. Esquecem completamente do discurso feminista e entram no contraditório. Esquecem das amigas, do que gostam e principalmente delas mesmas. Toda conversa vem com o típico ‘‘ nós’’: “Nós estamos planejando as férias do final de ano”, “ Nós vamos assistir o último filme do Woddy Allen” , “ Nós adoramos aquele restaurante”.Vivem na casa do namorado, dormem e acordam no mundo do cara. Acabam ficando ultramega amiga dos amigos dele e começam a freqüentar os lugares que ele ama e que normalmente ela odeia. Muitas vezes estão empurrando o relacionamento com a barriga, mas vivem planejando o casamento. E sempre estão julgando as amigas solteiras maluquinhas e com medo das solteiras maluquinhas que não são suas amigas ou muitas vezes acabam ficando com medo das amigas.
O que essas mulheres têm em comum além de serem completamente contraditórias? Todas vivem a neurótica procura pela felicidade. Esquecem que felicidade não é algo constante e não existe em lugares ou em pessoas. Esquecem que quem é feliz é feliz sozinho também e aos vinte anos devemos estar à procura da mulher que queremos ser e não do homem que queremos ter. E para o relacionamento da certo, é preciso compartilhar a felicidade com o namorado e não procurá-la nele. Enfim, a verdade é que ser solteira é ter liberdade, mas não é preciso ser uma maluca bêbada em baladas para aproveitar essa liberdade. E estar apaixonada é ótimo, mas o amor faz a gente sofrer, e quem vai limpar essas lágrimas e dar o ombro pra gente chorar sempre será suas amigas.

Brasilienses, mineiros e temakerias.

Após assistir a uma sessão de cinema com uma garota do trabalho, Marcus faz a sugestão de irem comer alguma coisa antes de retornarem para casa. Na verdade pouco com fome estava, queria mesmo era ficar com a garota, e nada melhor que um restaurante para baterem um papo.
- Eu sugiro o Maki. È bem ali na 206, próximo a sua casa. È melhor um lugar perto para você não se perder, já que estamos em carros separados. Sabe aonde é?- falou a garota.
Marcus é mineiro e se mudou para Brasília fazia apenas algumas semanas.
- Sei sim. A gente se encontra lá!- respondeu ele.
Marcus se dirigiu até o seu carro contente com a resposta positiva ao convite. Enquanto fazia o seu caminho, observava as ruas retas e planas da cidade em forma de quadrado.
Chegando ao lugar combinado, Marcus notou que a garota não havia chegado. Escolheu uma mesa isolada passando em sua cabeça segundas intenções sentou, conferiu o hálito, arrumou o cabelo lambuzado de gel e esperou.
Após dez minutos de espera, ficou desconfiado se havia errado a quadra do local. – Eu me lembro de ela ter falado 206. – pensou.
Mais cinco minutos e o celular tocou. Olhou envolta para ver se encontrava a garota. Não vendo, atendeu.
- Onde você está? – era a garota.
- Estou aqui. No lugar que combinamos. Você falou 206, não?!
- Sim. Perto da sua casa. Você não está na 206 norte, né?!
-Não. Estou na 206 sul mesmo.- 206 sul, 206 norte. Que diabos de endereços esquisitos são esses daqui. - pensou Marcus já confuso com a situação.
- Olha, eu vou levantar e dar uma volta. Fica atento, ok?!- disse a garota.
Marcus observou o lugar que estava e notou que havia apenas ele sentado ao fundo dando vista para todo o local.
-A gente não ta no mesmo lugar. Aqui ta vazio. Se você estivesse aqui, eu já teria te visto.
-Mas em qual Maki, você está?
E com o jeito mineiro de responder falou:
- Uai, no “MC Donald´s”.

domingo, 15 de junho de 2008

Ètica e responsabilidade no jornalismo

Falar de ética no jornalismo hoje em dia é também falar de bom senso. Em um país como o nosso que reúne tantas raças e culturas tendo assim tantas opiniões diferentes, nos cabe usar o conjunto do bom senso aliada a responsabilidade.

Hoje fazer jornalismo não é mais expor opiniões, o jornalismo não é mais uma paixão como foi para os grandes intelectuais nos anos 50 e 60. Hoje os jornais são grandes empresas e assumem o compromisso com a sociedade de lhe fornecer informação. A opinião deve ser imparcial, não estamos aqui para falar do que achamos ou deixamos de achar mas sim ajudar o leitor a formar uma opinião.

Com o jornal empresa, o jogo de interesses é nítido e nos deparamos com a manipulação de informações e até mesmo a omissão. A pressão para se realizar uma grande matéria é diária, a internet trouxe mais velocidade ao acesso a informação e o bom senso de alguns jornalistas se anulam diante dessas situações.

O uso de sensacionalismo nas matérias de alguns jornais transmitidos pela televisão nos mostra a grande briga por audiência dos veículos de comunicação. E o jornalista no meio de tanta pressão esquece dos códigos de ética que existe em toda profissão. Não se deve esquecer que qualquer notícia deve ser checada a sua verdade e as conseqüências dessa publicação deve ser a favor do bem público.

Sensacionalismo não é jornalismo. Mas infelizmente, me parece que os jornais decidiram usar essa tática para prender a atenção de telespectadores alienados esquecendo de dar mais ênfase a matérias realmente importantes. È muito comum ver matérias que interessam a um jornal ganhar mais destaque do que outras.

A maçante série de reportagem sobre os assuntos e acontecimentos do momento nos mostra a força que a mídia exerce e o poder de manipulação que elas usam. O cuidado com a verdade se torna peça fundamental. E é claro, o bom senso da ao jornalista a credibilidade em tempos que a informação é abundante e de fácil acesso.

Mas cabe a nós leitores ter mais critério na escolha por veículos de comunicação que procuramos . Vale lembrar que também somos o que lemos.

Projeto 68

Invasão da Unb
"A dominação da mentalidade e formação dos jovens é uma das formas mais antigas de manutenção do poder".Márcio Moreira Alves - Jornal da FEUB - 1968

A Universidade de Brasília viveu turbulentos dias durante o regime militar. Com um projeto inovador a universidade enfrentou várias invasões, mas foi marcada pela violência e autoritarismo na invasão do ano de1968.
Brasília era um canteiro de obras e de oportunidades. A nova capital do país estava nascendo, e adotava filhos vindos de todo o Brasil. A universidade de Brasília, nascida dos sonhos de Darcy Ribeiro, apoiada por uma geração de intelectuais dava a oportunidade a jovens de ter uma expectativa de um futuro melhor. A Unb era ponto de encontro desses estudantes, que inspirados no ideal por uma sociedade mais justa, livre e fraternal despertavam nas autoridades militares a sensação de perigo.
Motivos para manifestações não faltavam, a cada ação violenta da polícia, A Feub (federação de estudantes universitários de Brasília) se tornava mais forte e atuante. A notícia da morte do estudante Edson Luís assassinado em uma ação violenta da polícia militar no Rio, reúne os estudantes da Unb, que decidem em assembléia homenagear o estudante, dando seu nome a uma praça da Faculdade de Educação
Assim, sucede-se uma série de manifestos contra o regime e a violência de ações policiais.
Com descoberta das relações do professor Roman Blanco com a SNI (serviço nacional de informações) e a identificação de militares em Assembléias, os estudantes diante uma possível intervenção declaram o campus da universidade, ''Território livre" e aos gritos os estudantes agridem o professor com ovos e invadem a sala e a residência de Blanco colocando seus pertences, móveis e materiais didáticos em áreas externas do prédio da colina
O reitor Caio Benjamin Dias, solicitou a intervenção da polícia no compus. E no dia 15 de agosto, o coronel Murilo Rodrigues de Souza, comunica a prisão preventiva de sete estudantes e alegando cumprir mandato as tropas militares invadem violentamente a Unb.
Era um dia normal no campus da universidade. Estudantes assistiam á aulas práticas e realizavam provas, quando se viram diante de uma verdadeira guerra, com lutas corporais, depredações, agressões, tiros, prisões. Os prédios da universidade foram envolvidos por nuvens de gás e pólvora e estudantes foram presos e torturados.
Diante de tal violência sem justificativa o ministro da justiça, Luís Antônio da Gama, nega que tenha ordenado à invasão. Estudantes, professores, mães, deputados e senadores, iniciaram protestos, com o objetivo de impedir novas ações violentas. Até parlamentares que apoiavam o governo protestaram à violência da invasão
Em discurso o deputado federal, Márcio Moreira Alves, faz duras críticas a ditadura militar no congresso, e é processado. Mas diante a negativa do afastamento do deputado pelo congresso, Costa e Silva decreta o AI- 5.
Honestino Guimarães, presidente da Feub em 68, foi preso em 73 no Rio de janeiro onde vivia clandestinamente, e faz parte da lista de desaparecidos políticos.
O ano de 68 foi um ano romântico, os sonhos inspiravam as lutas e revoluções , o louco comportamento questionava a sociedade, as teorias dos livros despertavam a vontade de mudar de jovens que não se calaram diante um inimigo tão autoritário e cruel que foi o regime militar. A invasão da Unb, e outros ataques a estudantes deixa as marcas de tempos que jamais serão esquecidos.

Resenha crítica do livro “1968 o ano que não terminou”

O livro “1968, o ano que não terminou”, do jornalista Zuenir Ventura, de uma maneira romântica, narra a explosão de acontecimentos históricos, de uma geração que questionou valores, governo, censura, comportamento. As manifestações de jovens que lutaram para ganhar voz, diante a realidade de um país que se via encurralado a um regime militar, e a repercussão dessa luta nos dias de hoje e os vários pontos de vista do que foi “68”.

Ventura começa seu livro relatando a festa de reveillon na casa de Heloísa Buarque de Holanda.
A festa foi uma verdadeira e extrema euforia de sexualidade, violência e ansiedade. Uma prévia do que seria aquele ano. Deu-se ali, início a uma vontade de experimentar, de tirar a dúvida de tantos questionamentos feitos a essa vida de burguês que tanto condenavam. Todos os tipos de experiência, sexual, homossexual e o uso de drogas eram novos mundos a serem descobertos, questionados e criticados.

A pílula anticoncepcional chegou naquele ano. Mesmo com um ar desconfiado, junto com ela veio a quebra de ‘tabus’, dando às mulheres um novo tipo de comportamento, acompanhado na ousadia no uso de roupas mais curtas e sensuais e a decisão pelo divórcio.
O lema era experimentar, tanto na política, quanto no comportamento. Militâncias estudantis davam voz ao povo. Os jovens, em todo mundo, lutavam pela liberdade de expressão. Na França, Estados Unidos e Brasil, apesar de situações políticas diferentes eram tomados pelas manifestações de estudantes.

Culturalmente, o Brasil se viu dividido entre a paixão pela Bossa Nova, e o novo movimento: a Tropicália. As relações de Chico Buarque entre Caetano e Gil ficarem abaladas por alguns boatos, alimentados por alguns mal-entendidos e outros subentendidos.
Toda manifestação era ligada à política, inclusive a arte. Mas, naquele tempo, tudo passava pela censura. E muitas peças, filmes e músicas foram modificados e até mesmo proibidos. Uma reação a isso foi dada, com a greve dos teatros do Rio e São Paulo com manifestações marcadas pela presença de nomes representativos da classe artística.

Aquele ano ainda teve outras manifestações que entraram para história, como a passeata dos 100 mil, que reuniu gritos de slogans de dois grupos: os reformistas e os revolucionários. A passeata foi um grito de basta à ditadura.
Naquele ano fomos marcados também pelo AI-5, decretado por Costa e Silva. A partir daí, mortes, exílios, tortura e desaparecimentos marcaram essa geração que lutou em “68” com paixão e garra, acreditando em um mundo melhor.

O livro de Ventura é uma narrativa em forma de romance, que nos da à oportunidade de sentir a paixão e euforia que tinham os jovens que fizeram de ‘68’ um ano tão marcante. Os depoimentos de nomes importantes da época, e a visão dos próprios sobre o momento que passaram, nos faz também, além de conhecer tão bem os movimentos e comportamentos da época, entender porque “1968’’ faz parte, mesmo depois de 40 anos, de nossas vidas.

Algumas loucuras antes de partir

Escrevo aqui algumas loucuras antes de partir, algumas loucuras que descobri sobre mim mesma. Como por exemplo, me achar terrivelmente arrogante e soberba e achar isso o máximo ao descobrir que uma pessoa falsa e superficial jamais conseguira ficar ao meu lado nem por cinco minutos. Assumir meus preconceitos sabendo que posso mudar de opinião sem ser uma pessoa sem personalidade.

Descobri depois de horas de terapia, tomar passe e de muita leitura auto-ajuda que o que me deixa segura e feliz de verdade é a escova progressiva. Meu cabelo ta um arraso e eu me sinto ótima por isso! È, eu também posso ser fútil e isso é libertador!

Descobri que tomar essa decisão de mudar de cidade e recomeçar a vida em outro lugar foi a loucura mais sóbria da minha vida. Isso choca as pessoas que convivem comigo e pela primeira vez na minha vida, o sentimento delas não me importa, pela primeira vez estou certa da minha decisão.

Pela primeira vez, não fantasio uma vida perfeita, com pessoas perfeitas e lugares perfeitos. Pela primeira vez, assumo a Ana Paula imperfeita que escuta Chico Buarque, dança Rolling Stones, mas chora e se emociona de verdade mesmo é com a letra da música romântica da Pitty. Pela primeira vez estou aprendendo a conviver com meus defeitos sem querer mudá-los, quero apenas conhece-los bem e saber lidar com eles.

Pela primeira vez, não olho para as minhas amigas e nos achamos melhor que as outras pessoas, apenas porque gostamos de jazz e vamos assistir aos filmes que passam na Academia. Agora, olho pra gente e vejo um grupo de amigas comuns que conversam sobre moda, choram por homens idiotas e critica em segredo as roupas uma das outras. Sim, somos falsas e fúteis como toda mulher. Mas também, somos lindas, delicadas, românticas, carinhosas, chorosas e únicas, como toda mulher.

Pela primeira vez não tenho medo de não estar ao lado do meu pai, pelo contrário, mudar vai me fazer ser menos dependente dele, não digo apenas pelo lado financeiro mas principalmente pelo lado emocional, saber que ele vai estar longe quando eu estiver apertada de dinheiro ou perdida em algum lugar e a minha opção pela primeira vez não será discar o número dele, vai me ajudar a ser uma pessoa melhor e deixa-lo por incrível que pareça tranqüilo por mais que hoje ele não perceba isso. Afinal ele vai deixar no mundo uma filha adulta que saberá se virar sozinha quando for preciso (o que muito marmanjo não sabe fazer).

Pela primeira vez sinto que longe da minha mãe vou poder admirá-la mais e ter menos mágoa e quem sabe sermos amigas além de mãe e filha ou que pelo menos que sejamos isso.

Pela primeira vez não cobro dos meus amigos que estejam perto de mim nos meus momentos de dor e nos meus aniversários, mas convido todos para compartilhar os momentos de alegria, tantos os meus, tanto os deles e é claro, os nossos momentos que serão eternos, em um bom bate-papo desses que acontece ao acaso.

Pela primeira vez olho Brasília sem fazer milhões de críticas ao transporte coletivo, ao tempo seco e a playboyzada que escuta música eletrônica no carro ensurdecendo quem esta passando (se achando o ô do borógodó, não percebendo o tão idiotas são). Mas olho admirando o céu que é o mais lindo do Brasil sem dúvida nenhuma. Agora curto o tempinho frio, que é muito raro, mas muito gostoso, e me divirto olhando as '' tribus'' e a necessidade das pessoas em uma identidade e ideologia que é tão marcante aqui.

Pela primeira vez me recordo das pessoas que me magoaram sem dor, mas com saudades de um tempo que eu era tão pura de sentimentos e aprendi com o que passei com elas a superar as minhas frustrações e decepções decidindo, assim, quem eu quero que esteja ao meu lado.

Estou me despedindo sem esperar um mundo perfeito mas partindo para um novo mundo, sabendo que essa louca atitude é mais importante da minha vida, mas para que seja a mais certa dependerá apenas de mim.

Adeus poético

Na bagagem algumas esperanças e incertezas, no coração a certeza de não querer voltar. O sofrimento, a mágoa, as feridas sentiam o efeito do analgésico feito de sonhos e já não se percebia a dor.

Os olhos só enxergavam a longa estrada pela frente e o entusiasmo lhe dava energia suficiente para lutar contra os monstros do medo, da covardia, da preguiça, da insegurança, enfim buracos e pedras que se encontra no caminho pra felicidade.

Escutava as melodias das mais belas canções de despedida e as notas da saudade despertava um sentimento desconhecido, totalmente novo. E caminhava sobre os acordes desse novo momento com passos tão leves que chegava a flutuar.

Fez uma limpeza na memória, organizou as lembranças em estantes. Cada uma recebeu um nome engraçado que lhe fazia surgir um sorriso no rosto quando pronunciadas. As que não conseguiu enfeitar jogou fora na lixeira do esquecimento e as viu desaparecerem no abismo da indiferença.

Tocou aquilo que não via, amou aquilo que se ouviu no silêncio, se apaixonou por aquilo que não tocava. Viu o brilho do ouro na pobreza e sentiu o cheiro do lixo na riqueza.

Escutou as batidas de um coração se transformando em covinhas e lágrimas em um rosto que se emocionou com dez anos passados em conversas sem sentido com a vida.

Disse adeus sem sentir dor e chorou sem tristeza sentir, abraçou com amor àquelas lembranças de nomes engraçados que nomeou e amou com carinho as pessoas importantes que sem culpa pra trás deixou e viu a menina ficar e a mulher prosseguir.